Simbolismo Externo

Símbolo de pertencimento e filiação religiosa

Adotamos o símbolo mais comumente associado ao Iberoceltismo como símbolo de filiação e pertencimento religioso: o trisquele galaico (Trisquel de Lás, do Castro de Santa Tecla, da Pedra Formosa da Citânia de Briteiros, etc.). Representa a conexão a religião ancestral, o ordenamento cósmico (o *artom) e a transcendência. Além dos símbolos associados a trifuncionalidade e tripartição, consideramos o símbolo da cruz solar como representativo nosso também, uma vez que representa a ancestralidade religiosa, genética e cultural Indo-europeia. E a Roda Raiada, símbolo da ordenação cósmica instaurada pelo Deus Trovejante e de seu domínio e vitória sobre os Antagonistas.

O Trisquel de Lás, a Cruz Solar e a Roda Raiada

Outros símbolos

O Castro adota um simbolismo específico para a representação dos agrupamentos internos e que aponta para sua estrutura organizacional: primeiramente, o trisquele galaico, o javali e a árvore, associados aos três domínios da Existência (em Proto-Céltico, respectivamente, *albyo-, *dubno- e *bitu- → “mundo de cima”, “mundo de baixo” e “mundo do meio”).

O Trisquel, o Javali e a Árvore
O Trisquel, o Javali e a Árvore

No segundo momento, representando o agrupamento funcional, temos o trisquele galaico (para a intelectual/sacerdotal), o lobo ibérico uivando entre a estrela e as falcatas (para a função/natureza guerreira) e a suástica espiralar (para a produtiva em geral).

O Trisquel, o Lobo Ibérico entre as Falcatas e a Estrela e a Suástica Espiralar
O Trisquel, o Lobo Ibérico entre as Falcatas e a Estrela e a Suástica Espiralar